A Marinha dos Estados Unidos informou que na semana passada um destróier equipado com lançadores de mísseis navegou no Estreito de Taiwan acompanhado de uma fragata do Canadá. A China reagiu fortemente à passagem das embarcações, feita em um momento em que Pequim intensifica a sua pressão militar sobre Taiwan.
Um porta-voz da sétima frota americana declarou à NHK que o USS Dewey e o HMCS Winnipeg, da Marinha Real do Canadá, navegaram nos dias 14 e 15 por águas do estreito.
Segundo o porta-voz, a operação serve para “demonstrar o comprometimento dos Estados Unidos, assim como de aliados e parceiros, com um Indo-Pacífico livre e aberto”.
Já um porta-voz do Comando do Teatro do Leste, do Exército de Libertação Popular da China, fez fortes críticas à operação em nota divulgada domingo.
A nota diz que os Estados Unidos e o Canadá se uniram “para provocar e causar problemas”, expondo a risco a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan.
Este mês embarcações militares da China fizeram repetidas incursões na Zona de Identificação de Defesa Aérea de Taiwan, com o aparente objetivo de exercer pressão sobre o governo taiwanês.
Em meio à intensificação do clima de tensão entre os Estados Unidos e a China na região, a Marinha americana realizou este mês exercícios com porta-aviões dos quais participaram embarcações de cinco outros países em águas a sudoeste de Okinawa. Entre os participantes estavam a Força Marítima de Autodefesa do Japão e a Marinha Real Britânica.
Fonte: NHK