A chefe do Executivo de Hong Kong Carrie Lam expressou sua intenção de implementar uma lei de segurança que tem enfrentado forte oposição da população.
Na quarta-feira, Lam delineou políticas para o próximo ano durante discurso proferido no Conselho Legislativo de Hong Kong.
A Lei Básica de Hong Kong estabelece que o território aprove sua própria lei para proibir quaisquer atos de traição. O governo local enviou o projeto de lei ao Conselho Legislativo em 2003, mas ele foi arquivado depois de uma série de protestos que mobilizou meio milhão de pessoas.
Atualmente, manifestações antigoverno estão restritas e sistemas eleitorais foram modificados, dificultando a participação de candidatos pró-democracia nos pleitos. Agora, é quase certo que forças pró-Pequim conquistem a maioria na eleição para o Conselho Legislativo marcada para dezembro.
Acredita-se que o governo de Hong Kong tenha por objetivo aprovar a lei até junho do próximo ano, quando termina o atual mandato de Carrie Lam.
A lei deve incluir artigos proibindo sedição, roubo de segredos estatais, entre outros. Caso seja aprovada, ela pode ocasionar repressão ainda mais severa contra movimentos antigoverno. Além disso, estaria em vigor juntamente com a Lei de Segurança Nacional de Hong Kong implementada pelo governo chinês no ano passado.
Fonte: NHK